Esta é uma das doenças mais comuns que afetam a vesícula. O cirurgião do aparelho digestivo Dr. Marcio Próspero pontua que o nome destes cálculos é litíase biliar. “Em geral, a pedra na vesícula é formada por sais de cálcio, por cristais de colesterol ou por uma mistura dos dois. Em alguns casos, estas pedras se deslocam e acabam por obstruir o canal da vesícula por onde há a liberação da bile e é aí que o paciente sente dor”, explica.
Ele acrescenta que a vesícula tem como principal função armazenar a bile produzida pelo fígado que vai atuar no processo de digestão quando nos alimentamos, é a bile que faz a quebra das moléculas de gordura. O canal precisa estar livre para que a bile circule livremente no organismo. “Se a bile não circula e fica retida na vesícula por conta da obstrução pela pedra, além da dor, ela pode levar o paciente a ter uma colecistite aguda”, diz.
Outra complicação que pode ocorrer é a pancreatite, neste caso se a pedra se soltar da vesícula, passar pelo canal e atingir o pâncreas, causando a inflamação no órgão que pode se tornar grave com risco à vida.
A cirurgia chamada colecistectomia, feita por videolaparoscopia, é o tratamento mais usual para retirar as pedras. “O procedimento é minimamente invasivo feito por pequenas incisões na pele. Realizamos a retirada da vesícula e com isso o paciente fica livre da dor e dos cálculos”, descreve.
O paciente não sofre prejuízos por estar sem a vesícula. “Ela não é um órgão indispensável. Mesmo sem a vesícula, o paciente terá a quantidade de bile suficiente para desempenhar sua função digestiva”, conclui.
09 de Setembro de 2021
Pedra na vesícula
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