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15 de Outubro de 2020

Outubro Rosa: reconstrução da mama

O tratamento do câncer de mama é multidisciplinar e se completa com a reconstrução mamária. Após passar pela cirurgia de retirada do tumor, a paciente pode ter sua mama reconstruída e sua autoestima resgatada. Cirurgião plástico, Dr. Daniel Longhi destaca que esta é uma parte fundamental do tratamento. “A reconstrução é o que vai devolver a sensação de saúde para a paciente, por mais que ela trate o tumor, ela estando com a mama amputada dá a sensação de que não está complemente saudável”, pontua. 
As técnicas tanto para a retirada do tumor como para a reconstrução evoluíram muito. “A mastectomia antigamente era mais agressiva, retirava não só a mama como também músculo e tecidos ao redor, hoje em dia tende-se a fazer mais a cirurgia conservadora, com pequenas ressecções sempre que possível para deixar o procedimento menos mutilante. Além da evolução das cirurgias, tivemos também avanços nos tratamentos radioterápicos e quimioterápicos e tudo isso possibilitou uma cirurgia oncológica menos invasiva”, explica. 
Dentre as técnicas atuais, Dr. Daniel fala do retalho com microcirurgia. “Ela tem sido muito utilizada nos grandes centros e até no exterior como padrão ouro para a reconstrução. Existem duas formas básicas de fazer a reconstrução, ela pode ser feita com tecido da própria paciente (autólogo) ou com tecidos artificiais (prótese silicone). Dentro das técnicas que utilizam o tecido da própria paciente, temos a microcirurgica que traz um resultado mais natural, não precisa de prótese e por isso muitas pacientes optam por ela”, destaca.
Para fazer o procedimento o cirurgião retira volume de outra parte do corpo restaurar a mama. “Retiramos pele e gordura de outra parte do corpo e fazemos um autotransplante com conexão microcirúrgica por meio de uma artéria para dar suprimento e sangue para aquele tecido que foi transplantado”, completa. Para passar pelo procedimento a paciente precisa estar com boa saúde geral e ter tecido para ser retirado.
O uso de prótese de silicone segue como técnica mais utilizada para repor o volume da mama retirado cirurgicamente para tratar do tumor. Em ambos os casos, a região aréolo-papilar, se for retirada, também é reconstruída com pequenos retalhos de tecido e tatuagem 3D.  
O diagnóstico precoce é o grande aliado e possibilita tratamentos menos invasivos. Por isso, não descuide dos exames de rotina, como mamografia e ultrassom, sempre buscando o mais indicado para o seu caso.

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